Como parte das comemorações de seus 55 anos (a serem completados no mês de agosto), a USCS irá homenagear personagens cujos estudos e/ou projetos resultaram em aplicações inovadoras que marcaram o mundo e a sociedade, na ciência ou nas artes.
A homenagem se dará por meio da exposição de imagens dessas pessoas – ou de elementos dos seus estudos/trabalhos – em ambientes físicos dos campi da universidade. Dois desses espaços já estão definidos:
1. A parede do Campus Centro, paralela à via férrea, onde será instalado o “INOVA USCS” – Centro de Inovação, com fomento FINEP, que será implantado em 2023;
2. A caixa d’água do Campus Barcelona.
No dia 25 de abril foi divulgada uma enquete às comunidades interna e externa da universidade para que os homenageados fossem escolhidos. Sendo eles, um homem (dentre 11 opções sugeridas) e uma mulher (dentre 8 opções sugeridas). A enquete ficou aberta por cerca de 15 dias.
A intenção das escolhas foi levar em conta a relevância dos estudos/trabalhos realizados por essas pessoas e a aplicação dos seus resultados em inovações que marcaram a sociedade.
Além dos nomes sugeridos para escolha/votação, a enquete também aceitou sugestões de outros nomes que não constassem na lista. Foi solicitado considerar aspectos de diversidade – gênero, orientação sexual, etnia, área do conhecimento etc.
A enquete recebeu 654 votos e 100 respostas com variadas sugestões de outros nomes (que também serão considerados na ação de homenagens).
E os homenageados escolhidos foram: Carlos Chagas e Nise da Silveira.
Veja o resultado final da votação:
O brasileiro Carlos Chagas foi um médico infectologista, bacteriologista e cientista. Sua primeira contribuição profissional foi no combate à malária. Além disso, foi o primeiro cientista em todo o mundo a descrever por completo uma doença infecciosa. Carlos também descobriu o protozoário “Trypanosoma Cruzi” (nome dado em homenagem a Oswaldo Cruz) e, consequentemente, a doença “tripanossomíase americana”, mais conhecida como Doença de Chagas. O cientista também ajudou as autoridades de saúde no Brasil a combaterem a leptospirose e doenças venéreas.
A brasileira Nise da Silveira foi uma médica psiquiatra que revolucionou a maneira como se realizam os tratamentos de saúde mental no Brasil. Se formou em medicina em 1926, um feito para uma mulher naquela época. Como psiquiatra, trabalhou no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II (RJ), onde realizou seu trabalho mais importante: tratar pacientes através da arteterapia, da interação com os animais e de acolhimento, o que foi possível com muita luta contra os métodos violentos e desumanos recorrentes.
As pinturas devem começar até o mês de julho deste ano. O processo e o resultado final também serão compartilhados no site e nas redes sociais da USCS. Acompanhe!