Aprender a gerenciar seu dinheiro, investir com sabedoria, construir uma riqueza duradoura e conquistar a independência financeira é um objetivo que muitos almejam, mas poucos conseguem alcançar. No Brasil, a realidade é preocupante: de cada dez brasileiros, quase oito estão endividados (CNC, 2024). Mais de 45% da população não realiza um planejamento financeiro sistemático e 60% não sabe quanto pagam de juros em seus financiamentos (SPC Brasil). Apesar das excelentes oportunidades de investimento disponíveis no país (o Brasil é o segundo país no mundo que melhor remunera nas aplicações em renda fixa), a falta de educação financeira (60% da população) e o desconhecimento sobre produtos financeiros (apenas 36% dos brasileiros investiam em 2023, segundo a ANBIMA) criam um paradoxo que impede muitos de se beneficiarem. E é bom fazer um esclarecimento preliminar aqui: estar endividado não é, necessariamente, um problema! Ele se torna um (grande) problema quando deixamos de honrá-lo na data, tendo de arcar com os custos financeiros por meio da incidência de juros (que, via de regra, são escorchantes no Brasil).
O primeiro passo para mudar essa realidade é desenvolver uma consciência financeira positiva, disciplinada e consistente. Deve-se procurar entender que “dinheiro não dá em árvore”: ele surge do trabalho de alguém. Se uma pessoa toma dinheiro emprestado, seja tomando crédito junto a um banco, seja financiamento um bem a juros, significa que alguém do outro lado deixou de consumir para emprestar. Este alguém vai cobrar um juro, que será o “prêmio” por ter esperado para consumir o dinheiro no futuro. Portanto, é preciso aprender a gerenciar o orçamento, controlando gastos e impulsionando ganhos. Devemos nos orientar em estratégias para reduzir dívidas e aumentar nossa capacidade de poupança. Proteger o patrimônio e garantir sua sucessão também são aspectos que exigem educação financeira e conhecimento sobre os produtos financeiros disponíveis no mercado.
Investir em ativos financeiros como ações, fundos, imóveis e ouro é uma excelente alternativa para quem deseja construir riqueza. No entanto, é importante que, tanto o investidor iniciante quanto o experiente, busquem qualificação constante e desenvolvam um senso de disciplina e parcimônia (equilíbrio) no gasto e/ou aplicação de seus recursos. Poupamos para gastar melhor; e não para acumular pura e simplesmente dinheiro! Acumular dinheiro na forma de poupança só faz sentido se ele nos garantir estabilidade financeira e independência (não precisar recorrer a bancos para tomar empréstimos).
Para começar a jornada de uma vida financeira bem-sucedida, precisamos diferenciar os conceitos de fluxo e estoque. O salário que recebemos – ou o pagamento de contas que realizamos regularmente – são fluxos. Eles ocorrem periodicamente e são pagos com o esforço que empreendemos durante um mês inteiro para tê-los. Mas a pergunta importante: eu consigo destinar pelo menos 30% do que ganho para investimento? Aquilo com o qual estou gastando me permite ganhar mais no futuro? O acúmulo de parte da renda ao final de um determinado período nos permite formar um estoque de riqueza financeira, que viabilizará, por exemplo, a compra de um celular. Mas, uma coisa é comprarmos um celular para navegar nas redes sociais (bem de consumo) e outra coisa é comprar o mesmo celular para trabalharmos como motorista de aplicativo (bem de capital). Na primeira situação não criamos as condições para gerar mais renda no futuro, porque gastamos boa parte de nosso tempo apenas com o lazer. Mas, na segunda situação, estamos gerando mais renda a partir do estoque de capital formado no passado, gerando rendimentos viabilizados pelo celular comprado. E o mesmo vale para outras situações. Posso guardar parte da minha renda (fluxo) para viajar no futuro. Esta viagem poderá ser puramente de lazer ou de aprendizado de uma nova língua (intercâmbio). Um novo idioma certamente contribuirá para ampliar minhas possibilidades de geração de renda no futuro! Também posso comprar um automóvel, que poderá ser usado como bem de consumo durável – que será depreciado e exigirá custos de manutenção -, ou como bem de capital – que me permitirá gerar renda, viabilizando o pagamento da manutenção e outros custos associados, mas também garantindo o acúmulo de mais renda na forma de lucro do negócio.
Mas, por qual razão é tão baixo o percentual de brasileiros com cultura de investimento? Algumas crenças populares que perpetuam o ciclo do endividamento de custo elevado incluem frases como “não me livro nunca do cheque especial!” ou “os juros de aplicação são muito baixos!”. Ou então: “Não compensa investir!”
Essas ideias refletem uma cultura de consumo exacerbado e uma falta de compreensão sobre o verdadeiro valor do dinheiro. As razões que explicam o fenômeno do endividamento caro no Brasil são diversas: desde um elevado padrão de consumo até a ausência de educação financeira desde a infância. Somos um país de renda média baixa, mas nosso padrão de consumo é de primeiro mundo! Somos expostos diariamente a uma infinidade de produtos de alto teor tecnológico que não produzimos! Basta observar – por exemplo – quando a Apple lança um novo aparelho e os consumidores – mesmo aqueles de renda mais baixa – ficam ouriçados e até se endividam para comprá-lo. Este fator é potencializado pela dificuldade em lidarmos com números e pela cultura que prioriza o gasto em detrimento da poupança. Adicionalmente, temos um problema grave de produtividade interna (o quanto que cada pessoa produz por unidade de tempo). A título de exemplo, se colocarmos um trabalhador alemão e um brasileiro juntos, fazendo a mesma atividade, o trabalhador brasileiro consumirá quatro vezes mais tempo que o trabalhador alemão! Esta produtividade baixa explica a nossa menor capacidade de produzir riqueza e, portanto, de menor renda gerada, o que impacta na nossa capacidade de consumo.
Compreender as dimensões dos problemas financeiros, incorporando as principais razões que nos levam a contrair dívidas caras, é o primeiro passo rumo à independência financeira. O segundo passo é entender que o Brasil é um paraíso para investidores! O governo brasileiro, ao tomar dinheiro emprestado, paga juros estratosféricos aos seus credores. Não à toa que os bancos lucram demasiadamente no Brasil. Muitos deles captam empréstimos de seus clientes, além de receberem juros elevados de seus devedores. Em outras palavras: captam recursos e pagam 8% ao ano; emprestam recursos e cobram 8% ao mês!
O que fazer?
Mas, para alcançar uma vida financeira estável, é crucial entender dez princípios fundamentais:
- Coisas boas não nos procuram nunca!
Esteja certo! Toda e qualquer promoção oferecida por lojas, bancos, empreendimentos imobiliários etc são apenas negócios que, nem sempre, são vantajosos para o consumidor! Os lemas “off”, “deu a louca! ”, “última chance”, “último dia de promoção” não passam de estratégias de marketing. Avalie objetivamente se você precisa do bem oferecido ou apenas o quer!
- As melhores coisas da vida são de graça!
Compartilhar momentos com os amigos e familiares é uma das coisas mais baratas que existem e que, muitas vezes, custa pouco! Engana-se quem acha que as melhores coisas são as mais caras! Certamente você já gastou caro numa viagem, ou num restaurante, e a experiência ficou muito a desejar! Talvez se estivéssemos em um piquenique no parque, com pessoas queridas, custaria muito menos ou quase nada!
- Gaste o que você compra!
Sem fazer apologia à pobreza, mas gastar o que se compra é demonstração de inteligência financeira! Não há problema em comprarmos uma camisa boa que custe R$ 200,00! A questão é: utilizarei a camisa por 200 dias ou mais ou apenas por um dia, numa ocasião especial? Utilizá-la por 200 dias, por exemplo, significa dizer que tal camisa terá custado apenas R$ 1,00 por dia! Utilizá-la apenas no evento especial e depois abandoná-la no armário, terá custado 200 vezes mais! Não nos parece inteligente comprar algo caro que não vamos usar ou vamos enjoar rapidamente. Esta avaliação tem de ser feita antes da compra!
- Sempre pergunte: eu quero ou eu preciso?
Esta é a pergunta de finanças pessoais mais sublime de todas, que pode significar a sua redenção financeira! Uma lei fundamental da economia é a de que os desejos dos consumidores são infinitos, mas os recursos para atendê-los são finitos. Assim, a conta nunca fecha! Então, antes de tudo, diante de uma decisão de compra, a pergunta “quero ou preciso?” será determinante para sua saúde financeira. Comprar algo por impulso, só porque achamos que precisamos dele, significará pegar empréstimo no futuro e deixar de comprar algo que efetivamente seja importante.
- Compre barato o que é supérfluo!
Se ainda assim o impulso for mais forte do que a racionalidade, procure comprar barato produtos que são, por natureza, caros. Invariavelmente, há alternativas genéricas! Se, no decorrer do tempo perceber que aquele produto comprado por impulso de fato foi útil e será usado com frequência, valerá à pena investir no produto original mais caro. E gaste-o, usando-o!
- Perca um bom negócio, mas não faça um mal negócio!
Sempre aparecerão aquelas ofertas aparentemente “imperdíveis”! Não se iluda! Elas voltarão com muita força no futuro breve! As propostas “imperdíveis” são permanentes! O apelo ao consumo é pura estratégia de marketing para nos convencer a comprar algo do qual não precisamos necessariamente. É melhor perder um (aparentemente) excelente negócio do que fazer um mal negócio. Por exemplo, comprar aquele carro que achamos sensacional, perfeito, com preço baixo! Desconfie! Ele pode estar com o motor condenado! Então, é melhor se certificar de todas as opções existentes, comparando preços, qualidade, reputação do vendedor, avaliações dos usuários/compradores, pontuação em sites especializados, antes de efetivamente comprar algo, principalmente para aqueles itens que são caros!
- Procure sempre pagar à vista (desde que tenha desconto)!
A “pegadinha” do parcelado virou cultura nacional! Passar-se-ão décadas, e o pagamento à vista sempre será melhor ao pagamento parcelado. Por uma razão simples: o dinheiro tem valor no tempo! Se você compra algo de R$ 1.200,00, parcelado em 12 vezes de R$ 100,00, certamente o valor da décima segunda parcela não comprará a mesma coisa que compraria o valor da primeira parcela. Isto porque, no decorrer de um ano, a inflação (a variação ponderada dos preços da economia) terá diminuído o poder de compra dos R$ 100,00. Considerando, por exemplo, uma inflação de 5% ao ano, a última parcela terá um poder de compra de R$ 95,00 (R$ 100,00 menos os R$ 5,00 da inflação). Esta é a razão pela qual o vendedor deveria, sempre, conceder desconto para o pagamento à vista. Ao não fazê-lo, é preferível parcelar. Ao pagar a primeira parcela, aplicamos o saldo de R$ 1.100,00 pelo mesmo período do parcelamento. Ao final do período, o rendimento que obtivermos com esta estratégia será exatamente o desconto não concedido pelo vendedor. O cuidado que se deve tomar nestes casos é não contrair mais dívidas.
- Ganhe juros dos bancos; não pague juros para bancos!
Historicamente, os bancos brasileiros ganham muito dinheiro! Tal fato ocorre por diversas razões, algumas delas já apontadas anteriormente. Mas, objetivamente, nenhum banco coloca uma faca na nossa jugular e nos obriga a tomar empréstimo. Fazemos-o porque aceitamos as regras de cobrança de juros. A título de exemplo, o custo do cartão de crédito, quando não pago na data, é de quase 500% ao ano! (Significa dizer que, caso eu não pague uma dívida de R$ 1.000,00 no cartão durante um ano, ao final deste período meu saldo devedor será de R$ 5.000,00!). Por outro lado, caso façamos uma aplicação em um CDI (Certificado de Depósito Bancário) ou renda fixa de um banco qualquer, nosso ganho médio anual líquido será de 8%! Ou seja, para nos endividar, o custo é 62,5 vezes maior! Ainda assim, é preferível ganhar 8% ao ano sobre R$ 1.000,00 (R$ 80,00) do que dever para o banco R$ 5.000,00, uma diferença de R$ 4.420,00!)
- Quem não se preocupa com pouco não se preocupa com muito!
Sabe aquele lanche, refrigerante ou cigarro consumidos diariamente por muito tempo?! Pois é! Eles podem te deixar pobre! Façamos uma conta rápida! Uma pessoa que gaste diariamente R$ 20,00 com lanches, R$ 10,00 com refrigerantes e R$ 10,00 com maços de cigarro (total de R$ 40,00) terá gasto, ao final do período de 25 anos, R$ 350 mil! É o preço de um apartamento do Minha Casa Minha Vida! Se esta mesma pessoa tivesse aplicado estes mesmos R$ 40,00 em qualquer aplicação financeira conservadora que pagasse, por exemplo, 10% líquido ao ano, o seu saldo seria de R$ 1.421.267,00! Isto mesmo! Quase um milhão e meio de reais! Ok! Ainda que a pessoa poupasse apenas metade dos R$ 40,00 (R$ 20,00 por dia durante 25 anos), o saldo seria de R$ 710.640,00, um valor suficiente para comprar um bom apartamento à vista! Estamos falando aqui de gastos corriqueiros do dia a dia, mas isto vale também para a compra de bens de maior valor. Invariavelmente, somos capazes de desprezar uma diferença de R$ 500,00 e não fazer o mesmo para uma variação de R$ 5,00. Nosso cérebro não tem capacidade para processar grandes números e, por isto, sacrificamos os R$ 500,00 em detrimento dos R$ 5,00. Um exemplo para ilustrar este caso: se você decidir comprar um carro que custe R$ 49.500,00; e, depois de passar por várias lojas e – na última – encontrar o mesmo carro nas mesmas condições e características com valor de R$ 49.750,00, você imediatamente concluirá que – pelo desgaste da locomoção de uma loja a outra – a diferença de R$ 250,00 não é muita. Mas estes R$ 250,00, se aplicados durante 25 anos a uma taxa de 10% ao ano, o valor acumulado no período seria de R$ 2.462,00! Se aportes mensais de R$ 250,00 fossem feitos mensalmente durante o mesmo período, o saldo final seria de R$ 26.800,00. Talvez o mesmo não ocorra caso esteja escolhendo entre tomar um café numa loja ou outra de shopping, cuja diferença fosse de R$ 5,00. Possivelmente você voltaria à loja de café mais barata! Tenha em mente: o pouco é muito no tempo! Portanto, valorize as pequenas economias, principalmente aquelas que são recorrentes.
- Gaste depois de poupar, e não poupar depois de gastar!
Não é possível “esticar” o dinheiro! Então, procure sempre poupar recursos para depois gastá-los! E não o contrário. Na primeira situação, você obtém o benefício do recebimento de juros; no segundo, o malefício do pagamento de juros. Lembre-se que o custo de financiamento envolvendo juros elevados implica em termos de trabalhar por mais tempo para pagá-los! Ou seja, estamos nos “escravizando”, literalmente, para beneficiar o credor (via de regra bancos) com nosso esforço, pagando juros que poderiam ser utilizados em várias outras coisas que nos trariam mais satisfação e oportunidades de multiplicação da nossa renda, conquistando assim a tão sonhada liberdade financeira. Ou seja: fazer o dinheiro trabalhar para nós! Então, é prudente termos o seguinte pensamento: vou empreender meu tempo para gastar meus recursos na mesma proporção que levo para ganhá-los! Parece sensato!
O ciclo de investidor
Antes de fazer aplicações, é preciso ter as respostas a estas perguntas. As opções de investimento variam entre curto prazo (poupança e renda fixa) e longo prazo (tesouro direto, ações, ouro, imóveis). Para iniciar o ciclo de investidor, devemos fazer algumas perguntas essenciais:
1) quais são meus sonhos de curto e longo prazo?
Faça uma lista de coisas que gostaria de ter no prazo de 2, 5 e 10 anos. Pode ser desde um bem durável (TV, cozinha modulada, sofá etc), passando por um bem móvel (automóvel, máquina, moto etc) ou imóvel (apartamento, casa na cidade, casa no campo etc). Identifique o valor aproximado de cada um deles. Divida o valor pela quantidade de meses que deseja compra-lo e terá o valor que deve aplicar. Lógica que, quanto mais curto o prazo e maior o valor do bem, maior é a quantia que deve ser poupada. Então, procure adequar o tempo e a parcela a ser poupada para se alcançar a condição de poder comprar o bem. Considere também que o valor aplicado renderá juros, e que o período para obter as condições de compra se reduz.
2) por quanto tempo não precisarei do dinheiro a ser investido?;
Naturalmente é preciso sempre fazer um “pé-de-meia” para os momentos imprevisíveis! E os imprevistos não podem ser frequentes, porque assim deixariam de sê-lo! A disciplina, neste caso, será determinante. Manter o foco e a determinação certamente contribuirão para o seu sucesso financeiro.
3) qual o propósito de guardar o dinheiro?
Ninguém guarda dinheiro para ficar “sentado” sobre ele! Guarda-se dinheiro para se realizar sonhos e, portanto, gastá-lo! Deixe claro o propósito de poupar. Qual será a destinação da poupança? Garantir um futuro tranquilo, com renda perene? Por quanto tempo conseguiria viver sem trabalhar e obter renda? Por quantos anos devo trabalhar e quanto devo ganhar para mudar meu estilo de vida e levar uma vida na qual o dinheiro trabalha para mim e não contrário? Ter isto claro vai ajudá-lo na disciplina, determinação e foco necessários!
Entender o seu perfil como investidor e os propósitos para os quais você guarda dinheiro irá facilitar suas decisões financeiras.
Por fim, lembre-se: o melhor investimento é em educação! A educação financeira permite transformar fluxo em estoque e estoque em renda permanente, proporcionando uma base sólida para a construção de riqueza duradoura e a conquista da independência financeira definitiva.
Volney Aparecido de Gouveia. Gestor-Adjunto da Escola de Gestão e Negócios, Coordenador do curso de Ciências Econômicas da USCS. É doutor em Ciências Humanas e Sociais pela UFABC. Mestre em Economia pela Universidade Cândido Mendes e pós-graduado pela Universidade Anhembi Morumbi. Economista pela FAAP-SP. Autor do livro A Economia do Transporte Aéreo no Brasil: Novos Ares para o Desenvolvimento da Aviação, lançado pela Editora Didakt, da USCS.
Referências bibliográficas
ANBIMA. Metade dos brasileiros não investe; 68% dos que investem aplicam na poupança. InfoMoney, 2024. Disponível em: <https://www.infomoney.com.br/onde-investir/metade-dos-brasileiros-nao-investe-68-dos-que-investem-aplicam-na-poupanca/>. Acesso em: 21 fev. 2025.
CNC. Portal do Comércio; 2024. Disponível em: <https://portaldocomercio.org.br/>. Acesso em: 21 fev. 2025.
EINVESTIDOR. Educação financeira: pesquisa sobre orçamento. 2024. Disponível em: <https://einvestidor.estadao.com.br/educacao-financeira/educacao-financeira-pesquisa-onze-orcamento/#:~:text=Veja%20pesquisa,entenderem%20um%20pouco%20de%20investimentos>. Acesso em: 21 fev. 2025.
SPC BRASIL. Educação financeira. 2024. Disponível em: <https://www.spcbrasil.org.br/uploads/st_imprensa/release_educacao_financeira_v7.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2025.