A pesquisadora da USCS e professora titular do Departamento de Patologia da Universidade de São Paulo (USP), Ester Sabino, recebeu o prêmio internacional da Academia Mundial de Ciências (The World Academy of Sciences – TWAS), na categoria Ciências Médicas e da Saúde, em reconhecimento às suas contribuições para a compreensão da história natural da doença de Chagas, epidemias de vírus e segurança do sangue no Brasil. O evento de premiação ocorreu de forma on-line, durante a Assembleia Geral da TWAS, coordenada pelo Secretariado da TWAS em Trieste, Itália. No total, foram premiados 25 profissionais.
“A realização de pesquisas científicas é desafiadora quando os recursos e a infraestrutura são limitados. É por isso que prêmios como este, que se concentram nos países em desenvolvimento, são inestimáveis – eles contribuem para tornar a ciência mais visível e acessível nesses países. Estou profundamente honrada e grata por este reconhecimento”, reforça a docente.
O reitor da USCS, professor Leandro Prearo, destaca a importante atuação da docente para a ciência: “Tê-la em nosso corpo docente é motivo de honra e inspiração, reforçando o compromisso da USCS com a excelência acadêmica e científica. Parabenizamos a professora Ester por essa conquista, que valoriza a ciência brasileira no cenário global e nos motiva a seguir investindo na pesquisa de impacto”.
Os prêmios TWAS são concedidos a cada dois anos pela instituição internacional, oferecidos a cientistas que vivem em países em desenvolvimento, com o intuito de reconhecer suas contribuições para o conhecimento científico e/ou aplicação da ciência e tecnologia no desenvolvimento sustentável. As premiações são concedidas nas seguintes áreas: ciências agrícolas; biologia; química; terra, astronomia e ciências espaciais; ciências da engenharia; matemática; ciências médicas; física; e ciências sociais.
Ester Sabino é pesquisadora da Universidade Municipal de São Caetano (USCS) e professora titular do Departamento de Patologia da Universidade de São Paulo. Formada em medicina em 1984, com especialização em pediatria, concluiu, em 1993, seu doutorado em imunologia. Ao longo dos anos, Ester contribuiu para vários campos de pesquisa, iniciando pela diversidade viral do HIV, avançando para a segurança do sangue, doença de Chagas e anemia falciforme. Recentemente, seu foco mudou para a resposta à epidemia (de Zika a COVID-19).
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